O trabalho deve ser uma circunstância de vida a ser experienciada com dignidade e bem estar, não com adoecimentos físicos ou psíquicos.
O próprio ambiente de trabalho pode propiciar esses adoecimentos quando, por exemplo, dificulta ou barra a expressão criativa e a autonomia do sujeito, ou quando não é um espaço onde o reconhecimento se faz presente. Nesses casos, pode emergir o sofrimento psíquico que, por sua vez, interfere diretamente na capacidade produtiva do trabalhador.
Muitos estudos são realizados hoje em dia sobre um problema conhecido como Síndrome de Burnout, que é consequência da exposição a prolongados níveis de estresse no trabalho e compreende alguns sintomas, como:
- esgotamento físico e emocional
- diminuição das funções individuais
- mal estar
- ansiedade
- dificuldades nas relações interpessoais
- mudanças bruscas de humor
- dificuldades de concentração
Além disso, também podem estar associados outros sintomas como: dor de cabeça, enxaqueca, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia e distúrbios gastrintestinais.
É de grande importância a saúde e o bem estar do indivíduo no trabalho, tendo em vista que geralmente é no trabalho que a pessoa passa a maior parte do seu tempo. Nos casos em que o trabalho acaba gerando adoecimento, é necessário que se faça uma melhor avaliação da situação, das condições de trabalho e de que maneira estas interferem na qualidade de vida do indivíduo. Dessa forma, é possível construir uma nova dinâmica de trabalho e de objetivos profissionais, promovendo saúde física, mental e social.
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