segunda-feira, 7 de maio de 2012

Doenças psicossomáticas

A palavra "psicossomática" passou a ser bastante usada nos meios médicos e psicológicos na última décadas.
Os estudos relacionados à psicossomática das questões que dizem respeito ao adoecimento do corpo são determinados por uma nova visão da abordagem das doenças, as quais passam a ser compreendidas como parte de um amplo processo, não se resumindo apenas aos sintomas que se manifestam.
Nos casos em que utilizamos a expressão "doença psicossomática", manifestações e sinais (danos físicos) são apresentados pelo corpo, mas exames médicos não conseguem detectar uma origem orgânica ou biológica para os sintomas que estão sendo apresentados.
É comum acontecer de, quando se tratando de doença psicossomática, existir a impressão de que aquela doença "não é nada" já que não existe nenhuma causa "paupável" para que ela ocorra. No entanto, isso não significa que a dor e/ou o sofrimento não existam, já que o paciente está sentindo essas dores, observando as feridas aparecerem, e sofrendo com os sintomas que são reais, apesar das suas causam não serem identificadas. 
Atualmente, vários médicos mais capacitados e conscientes da importância de um trabalho multidisciplinar têm encaminhado pacientes para avaliação e acompanhamento psicológico em casos que, como já foi dito anteriormente, os exames médicos não apontam origem orgânica ou biológica para os sintomas.

A seguir, alguns exemplos de doenças que vêm tendo destaque nos estudos a respeito da psicossomática e que comumente fazem com que, após avaliação médica e constatação da inexistência de causas orgânicas, os pacientes sejam encaminhados para acompanhamento psicológico: rinite, sinusite, tireoidite, alopecia (redução parcial ou total de cabelos ou pelos em determinada área da pele), enxaqueca, dores musculares crônicas, problemas de infertilidade, diabetes, infarto.

Um comentário:

  1. Acho que estou com esse problema Alopecia na minha barba. não sabia que poderia ser por causa psicológica. fui numa dermatologista e ela passou alguns remédios, mas não adiantou de nada. vou procurar um psicólogo aqui na minha cidade Montes Claros-MG. esse texto me serviu de alerta.

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